Mudança de vida
Quantos de nós pais já sentimos, em alguma altura, saudades da vida antes de filhos? Suspeito que todos nós, apesar de sermos ou não capazes de o assumir.
Saudades dos dias despreocupados, de acordar ao sábado à hora que apetecer, de almoçar quando e o que calhasse, de passar uma tarde na esplanada com amigos, de ir jantar sem hora de regressar, de chegar a casa depois do trabalho e vegetar no sofá, de fazer planos em 5 minutos e mudá-los nos 5 minutos seguintes.
Quando fiz 20 anos (e julguei que ia entrar em depressão...sem comentários…) a minha mãe disse-me “Todas as fases da tua vida são boas, desde que as saibas aproveitar.”. 12 anos depois essa frase continua a fazer sentido.
Mas quando vemos a nossa vida mudar, quando as nossas rotinas dão uma volta de 180 graus, há dias em que cedemos ao cansaço e pressão de todas estas responsabilidades e nos sentimos assoberbados. Nesses dias desejamos voltar a esses tempos relaxados e simples, e questionamos se soubemos realmente aproveitá-los ao máximo. Caímos naquele lugar-comum do “Se eu soubesse…”, e fazemos mil planos imaginários de coisas que o nosso eu de "antigamente" devia ter feito, e sentimos que estamos a perder um pouco da essência de quem éramos. Este sentimento é confuso e, arrisco dizer, até um pouco esquizofrénico. Por um lado temos esta nova vida, muito mais preenchida, mais madura, em que cada dia é uma descoberta, e por outro uma vida passada que era mais leve, despreocupada e fácil. Dizemos, e é verdade, não trocávamos a vida atual pela anterior, mas precisámos de conseguir preservar um bocadinho dela, para o bem da nossa sanidade mental!
É por esta razão que é tão importante criarmos algum espaço para momentos de descontração que nos relembrem que a vida pode sempre ter alguma leveza. Um jantar de amigos sem filhos, uma noitada com as amigas (mesmo que acabe cedo - "Oh Dear", estamos a ficar velhas), um fim de semana a dois, uma saída ao cinema… algo que nos permita desligar um pouco da realidade e aproveitar as coisas boas que a vida tem, e que não se resumem a vida com filhos e responsabilidades.
Se conseguirmos, de vez em quando, ter algum destes momentos, esta mudança de vida torna-se mais fácil de aceitar, de lidar e de abraçar.
Saudades dos dias despreocupados, de acordar ao sábado à hora que apetecer, de almoçar quando e o que calhasse, de passar uma tarde na esplanada com amigos, de ir jantar sem hora de regressar, de chegar a casa depois do trabalho e vegetar no sofá, de fazer planos em 5 minutos e mudá-los nos 5 minutos seguintes.
Quando fiz 20 anos (e julguei que ia entrar em depressão...sem comentários…) a minha mãe disse-me “Todas as fases da tua vida são boas, desde que as saibas aproveitar.”. 12 anos depois essa frase continua a fazer sentido.
Mas quando vemos a nossa vida mudar, quando as nossas rotinas dão uma volta de 180 graus, há dias em que cedemos ao cansaço e pressão de todas estas responsabilidades e nos sentimos assoberbados. Nesses dias desejamos voltar a esses tempos relaxados e simples, e questionamos se soubemos realmente aproveitá-los ao máximo. Caímos naquele lugar-comum do “Se eu soubesse…”, e fazemos mil planos imaginários de coisas que o nosso eu de "antigamente" devia ter feito, e sentimos que estamos a perder um pouco da essência de quem éramos. Este sentimento é confuso e, arrisco dizer, até um pouco esquizofrénico. Por um lado temos esta nova vida, muito mais preenchida, mais madura, em que cada dia é uma descoberta, e por outro uma vida passada que era mais leve, despreocupada e fácil. Dizemos, e é verdade, não trocávamos a vida atual pela anterior, mas precisámos de conseguir preservar um bocadinho dela, para o bem da nossa sanidade mental!
É por esta razão que é tão importante criarmos algum espaço para momentos de descontração que nos relembrem que a vida pode sempre ter alguma leveza. Um jantar de amigos sem filhos, uma noitada com as amigas (mesmo que acabe cedo - "Oh Dear", estamos a ficar velhas), um fim de semana a dois, uma saída ao cinema… algo que nos permita desligar um pouco da realidade e aproveitar as coisas boas que a vida tem, e que não se resumem a vida com filhos e responsabilidades.
Se conseguirmos, de vez em quando, ter algum destes momentos, esta mudança de vida torna-se mais fácil de aceitar, de lidar e de abraçar.
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| RuiTorresPhotography |
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