Altruísmo ou egoísmo?
Com a chegada anunciada de mais uma criança nesta casa, começaram a surgir novas dúvidas e receios. Uma das dúvidas que me tem assolado a mente está relacionada com a Unicórnio e com o facto de um irmão a vir “destronar” de ser a única criança da casa, e portanto um dos maiores focos da nossa atenção.
O primeiro filho tem sempre 100% da nossa atenção, porque nós nascemos como pais quando ele nasce, e desde o primeiro dia o centro do nosso mundo muda e passa a girar à volta da criança. Aprendemos com as suas dúvidas, surpreendemo-nos com as suas descobertas, receamos com os seus medos. Toda a nossa existência ganha uma nova importância, e nossa missão muda e foca-se em conseguir fazer daquela a mais feliz de todas as crianças.
Em consequência, habituamos a criança a estarmos sempre presentes, disponíveis e atentos. Seja a criança mais ou menos independente, ela sabe que chegando a casa o “trono” é dela, que um dos pais ou ambos estão sempre disponíveis para ela, seja para as coisas mais básicas do dia-a-dia ou para lhe afagar o cabelo e dar beijinhos antes de dormir.
Ao fim de 5 anos com esta rotina, como é que o seu pequeno cérebro processa a mudança que acontece com a chegada de um bébé? Como processa que agora tem de partilhar parte da atenção com um ser completamente dependente dos pais? Que às vezes a mãe vai estar ocupada com um bébé barulhento ao colo? Que vai ter de aguardar um bocadinho que o pai acabe de mudar a fralda para a poder ajudar com o puzzle? Que nem sempre os 2 vão poder entrar na piscina ao mesmo tempo para a ver nadar?
Eu acredito quando me dizem que a melhor prenda que lhe podemos dar é um irmão, que esse laço é fortíssimo e vai acompanhá-los toda a vida. Que apesar do início ser complicado, que no futuro ter um irmão com quem partilhar tudo a vai tornar numa pessoa melhor.
Ainda assim dou por mim a duvidar muitas vezes, ter mais um filho é um acto de altruísmo para com a Unicórnio ou egoísmo da nossa parte? É a melhor prenda que lhe podemos dar ou algo de qual se vai ressentir?
O primeiro filho tem sempre 100% da nossa atenção, porque nós nascemos como pais quando ele nasce, e desde o primeiro dia o centro do nosso mundo muda e passa a girar à volta da criança. Aprendemos com as suas dúvidas, surpreendemo-nos com as suas descobertas, receamos com os seus medos. Toda a nossa existência ganha uma nova importância, e nossa missão muda e foca-se em conseguir fazer daquela a mais feliz de todas as crianças.
Em consequência, habituamos a criança a estarmos sempre presentes, disponíveis e atentos. Seja a criança mais ou menos independente, ela sabe que chegando a casa o “trono” é dela, que um dos pais ou ambos estão sempre disponíveis para ela, seja para as coisas mais básicas do dia-a-dia ou para lhe afagar o cabelo e dar beijinhos antes de dormir.
Ao fim de 5 anos com esta rotina, como é que o seu pequeno cérebro processa a mudança que acontece com a chegada de um bébé? Como processa que agora tem de partilhar parte da atenção com um ser completamente dependente dos pais? Que às vezes a mãe vai estar ocupada com um bébé barulhento ao colo? Que vai ter de aguardar um bocadinho que o pai acabe de mudar a fralda para a poder ajudar com o puzzle? Que nem sempre os 2 vão poder entrar na piscina ao mesmo tempo para a ver nadar?
Eu acredito quando me dizem que a melhor prenda que lhe podemos dar é um irmão, que esse laço é fortíssimo e vai acompanhá-los toda a vida. Que apesar do início ser complicado, que no futuro ter um irmão com quem partilhar tudo a vai tornar numa pessoa melhor.
Ainda assim dou por mim a duvidar muitas vezes, ter mais um filho é um acto de altruísmo para com a Unicórnio ou egoísmo da nossa parte? É a melhor prenda que lhe podemos dar ou algo de qual se vai ressentir?
Para mim é um acto de amor!
ResponderEliminarO amor não se divide, multiplica-se e é inesgotável. A Unicórnio vai adorar ser a irmã mais velha. 😘😘